Depois de algum tempo sem aparecer na mídia, o Brusque Futebol Clube está de novo nos holofotes. E, novamente, por uma péssima razão. Ex-jogadores e membros da comissão técnica que foram rebaixados no Campeonato Catarinense deste ano cobram seus direitos trabalhistas na justiça.

Em entrevista a um jornal impresso de Brusque, o ex-treinador da equipe, Joceli dos Santos, confirmou que a parte dos pagamentos acordados por sua contratação, em fevereiro, não foi feita. Inclusive, um acordo para o saldo da dívida foi oferecido a Joceli. O clube pagaria cerca de R$ 500 mensais.

Passados sete meses da despedida do clube da primeira divisão, em abril, atletas que participaram da campanha reclamam de outras situações. Marcelo Guerreiro, contratado em dezembro de 2011, afirmou que não teve a carteira de trabalho assinada quando veio para Brusque, e o seu FGTS não foi recolhido. O volante também cita que recebeu parte do último salário e os valores da rescisão ainda não foram recebidos.

Outro caso relatado por Marcelo é com relação à fratura que sofreu em um dos dedos pouco antes do final do campeonato. Segundo o atleta, o clube ofereceu apenas o raio-x e não recebeu assistência do clube, tendo sequelas da fratura até hoje.

O presidente do clube, Mauricy Pereira de Souza, respondeu às acusações alegando que os jogadores e a comissão técnica foram avisados de que a situação demoraria a ser resolvida. Segundo ele, o clube ainda paga dívidas trabalhistas de outras gestões e sofreu algumas penhoras, o que impediu o pagamento dos cheques referentes a última parte do último salário dos contratos.